18 de mai. de 2020

AUXÍLIO EMERGENCIAL DE 600 REAIS SE TORNA TERRENO FÉRTIL PARA 'OPORTUNISTAS-DE-PLANTÃO' NA CIDADE DE JURU, NO SERTÃO DA PARAÍBA


A imagem pode conter: céu, casa e atividades ao ar livre
Foto: Reprodução/Internet
Em Juru, no Sertão da Paraíba, enquanto alguns se solidarizam com as pessoas mais necessitadas que precisam receber o Auxílio Emergencial concedido pelo governo federal, a exemplo de Israel, Manoel e Alexandra Fernandes que anunciaram pelas redes sociais a gratuidade dos seus serviços, outros tiram proveito da crise causada pelo novo coronavírus e cobram o valor de R$ 100,00 (cem reais) para baixar o aplicativo para receber os R$ 600,00 (seiscentos reais) do benefício. 
Pasmem! Tais cobranças estariam sendo cobradas por representantes de um sindicato de trabalhadores, que deveriam dar um bom exemplo e ajudar os associados que já pagam uma taxa mensal para serem beneficiados. 
Além da deplorável exploração para simplesmente acessar a internet com a finalidade de saber se essas pessoas têm direito ao auxílio, tem gente que ainda avisa que vai cobrar o valor de R$ 60,00 (sessenta reais) por cada uma das duas parcelas que o(a) beneficiado(a) vai receber. Isso, só porque foi informado o número da sua conta bancária, uma vez, que excetuando-se aqueles que estão inscritos no Cadastro Único ou que já recebem o Bolsa Família, exige-se prévio cadastro no aplicativo ou no site (https://auxilio.caixa.gov.br) do governo federal para o recebimento. 
Pergunta-se: quais são os custos bancários cobrados para quem simplesmente cedeu o número da sua conta para o recebimento do auxílio?
Na verdade, em assim agindo, estão cobrando juros de 10% ao mês de um dinheiro que não emprestaram, cujo auxílio de R$ 600,00 é uma forma do governo garantir renda por três meses para trabalhadores informais, intermitentes e microempreendedores afetados pela crise.
Alertadas de que estavam sendo vítimas dessa prática vergonhosa e incorreta, várias pessoas, que foram e ainda continuam sendo lesadas, já procuraramBlog JURU EM DESTAQUE no sentido de tornar público tais ilegalidades.
Causa repugnância, portanto, que em um lugar pequeno como Juru, onde todos se conhecem e sabem das necessidades financeiras de cada um, tenha gente que aja com tamanha má fé e ainda consiga dormir com a consciência tranquila. Pois, se não têm medo dos castigos de Deus, deveriam temer as possíveis consequências penais na hipótese desses atos delituosos chegarem ao conhecimento do Ministério Público e outras autoridades.
Contudo, é lamentável que fatos dessa natureza não sejam de conhecimento do governo municipal para que, através da secretaria de Ação Social, os mesmos sejam coibidos.

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