5 de jun. de 2019

Mais casos de Leishmaniose em Pernambuco


Segundo uma fonte revelou com exclusividade ao blog MAIS PAJEÚ um egipciense de 56 anos deu entrada no Hospital Maria Rafael de Siqueira cinco vezes. Mas tarde o paciente foi diagnosticado com Leishmaniose.

Corre na cidade que existe um surto da doença. Não há campanha de prevenção e nem de consciencialização por parte do poder público local.

A morte de Rafael de Deus Soares, 28 anos, em São José do Egito no dia 31 de maio de 2018, já havia levantado o debate sobre as políticas de controle de cães de rua nas cidades do Pajeú. Ele morreu de leishmaniose visceral, no Hospital Osvaldo Cruz, Recife.

Leishmaniose é uma doença infecciosa causada por protozoários parasitários do gênero Leishmania transmitidos pela picada de insetos da subfamília Phlebotominae. Existem três tipos principais: leishmaniose cutânea, leishmaniose mucocutânea e leishmaniose visceral. O sintoma mais evidente da forma cutânea são úlceras na pele. Na forma mucocutânea, as úlceras afetam não só a pele como também a boca e nariz. O sintoma inicial da forma visceral são úlceras na pele, a que mais tarde acresce febre, diminuição do número de glóbulos vermelhos e aumento de volume do baço e fígado.

As infecções em seres humanos são causadas por mais de 20 espécies de Leishmania. O parasita é transmitido pela picada de mosquitos fêmea de algumas espécies de flebotomínios. No Velho Mundo, o vetor mais comum são espécies do género Phlebotomus, enquanto no Novo Mundo é transmitida exclusivamente por espécies do género Lutzomyia. Entre os fatores de risco estão a pobreza, a desnutrição, desmatamento e urbanização. Os três tipos podem ser diagnosticados mediante observação do parasita ao microscópio óptico. O diagnóstico da forma visceral pode ser feito por meio de análises ao sangue.

Nos animais, os sintomas são crescimento das unhas, magreza extrema, perca de pelo e feridas no corpo.

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