23 de mai. de 2019

CONTAGIOSA: Paraíba notifica 404 casos de esporotricose em humanos e doença é considerada epidemia

A Paraíba já notificou 404 pacientes com sintomas de esporotricose, desde o ano passado. A doença é contagiosa e acredita-se que ainda haja subnotificação. Um grupo de trabalho foi criado no âmbito do Ministério Público da Paraíba para acompanhar as ações de enfrentamento ao surto epidêmico de esporotricose no Estado.

 Ontem, uma reunião coordenada pela 49ª promotora de Justiça de João Pessoa, Jovana Maria Silva Tabosa, e representantes das secretarias de Saúde do Município e do Estado, do Hospital Universitário Lauro Wanderley, do Conselho Regional de Medicina Veterinária, além de pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba, da Fiocruz e do Ministério Público Federal, definiu que serão reforçadas as ações de divulgação de informações, o trabalho de prevenção e combate à esporotricose. 

CUIDADO COM ANIMAISO

 grupo de trabalho e acompanhamento da esporotricose destacou, ainda, a importância do envolvimento da sociedade no enfrentamento da doença em animais e no meio ambiente. 

A transmissão da doença ocorre de animais para o homem ou do meio ambiente para o homem. Mas o animal, principalmente o gato, é tão vítima quanto o humano, porque o fungo está no meio ambiente.

A médica veterinária, Suely Ruth Silva, informou que nem todo animal doente que arranha ou morde uma pessoa, necessariamente, passa a doença para ela. Ela lembrou que os felinos têm uma deficiência imunologia e hábitos que fazem com que estejam mais vulneráveis ao fungo (esporos).

 Ela também explicou que não há transmissão entre humanos, que pegam a doença por meio de uma porta de entrada às vezes microscópica (furada, arranhão) em contato com o fungo presente em lesões de animais ou no meio ambiente.

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