7 de ago. de 2017

Ricardo Coutinho alfineta oposição e diz que adversários têm se mostrado “pouco éticos e ineficientes”

O governador Ricardo Coutinho não poupou críticas aos opositores de sua administração durante um evento institucional nesta segunda-feira (07), em João Pessoa. O socialista afirmou que seus adversários tentaram estimular um debate ‘natimorto’ ao se referir à contratação de Organizações Sociais (OS) para gerir setores da Educação. Ele ainda evitou comentar sobre as articulações para definir os nomes que devem disputar as eleições de 2018, inclusive sobre a tese de uma chapa puro-sangue dentro do PSB.
“Eu não estou discutindo nem governador, imagine vice”, disparou o gestor. Ricardo tem tentado focar na pauta administrativa, mas a efervescência do cenário político com a proximidade das eleições vem estimulando o debate sobre a formação de alianças e o nome que será lançado pela legenda. Atualmente, o mais lembrado é o do secretário João Azevedo. “Não vou falar sobre candidato em 2018, mas vou dizer o seguinte: em qualquer canto do mundo a oposição, para ganhar uma eleição, precisa ter um ou dois motes. Ou um governo em desgraça ou atolado em denúncias e não é esse o cenário da Paraíba”, continuou.
Para o governador, o estado enfrenta uma realidade diferenciada em relação ao restante do país “portanto, a oposição não vai ganhar nenhum debate nesse campo”. O socialista ainda avalia que os adversários têm se mostrado “pouco éticos e ineficientes” e, por isso, o projeto socialista é que deve ganhar a disputa no estado. “A oposição não tem capacidade de gerar esperança, porque onde passa não agrega nada. Não tem discurso, quer o poder pelo poder”, alfinetou Coutinho.
As declarações ocorreram durante o evento Educação Integrada ao Setor Produtivo. Na ocasião, foi oficializada a entrega de 100 Laboratórios de Ciências Aplicadas em Agroecologia, Instalações Elétricas e Energia Solar às Escolas da Rede Estadual de Ensino e que deve beneficiar mais de 5 mil pessoas. “A educação na Paraíba é mais pública do que nunca porque ganhou em qualidade e universalidade. Isso não nos tira a obrigação de observar a vida real, o mercado. A educação tem que servir para dar ao estudante a capacidade de ter um emprego, além do conhecimento, que é o principal”, destacou o governador.

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